O ano de 2019 promete ser de grandes desafios para o Comércio Exterior no Brasil. Começamos com uma mudança de governo, que impactará na forma como o Brasil é visto, influenciando nas negociações e exportações de produtos nacionais. Além disso, há crises e mudanças no mercado de exportação, a guerra comercial entre Estados Unidos e China, os problemas políticos na Europa e questões internas que geram insegurança financeira.
O Brasil é um país rico em insumos e produz em quantidade expressiva produtos considerados commodities mundiais, tendo condições de ser o maior exportador de produtos variados. Mas não basta ter potencial para exportação; as empresas precisam de auxílio financeiro, tributário e legal, através de acordos bilaterais facilitando o conhecimento e quedas de travas existentes nas exportações por desconhecimento ou alto custo.
Mas o que pode influenciar os rumos do Comércio exterior brasileiro?
É missão do novo governo repensar em reformas do atual modelo, abrindo diálogos com grandes potências, como Estados Unidos e Israel, mas sem ignorar grandes recebedores de mercadoria brasileira, como a China vem se destacando. A redução da carga tributária é exigência antiga das empresas, mas ainda sem grandes avanços. A redução das tarifas de importação em bens de informática e tecnologia, está em pauta, o que pode incentivar a modernização da produção, reduzindo custos através de ganhos de volume de produção, aliados as negociações de acordos bilaterais, o que afetariam positivamente a competitividade do produto brasileiro, fortalecendo nosso mercado.
Os preços de commodities exportados pelo Brasil – soja, petróleo, minério de ferro – devem sofrer quedas, segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Essa previsão se deve a queda do ritmo de crescimento global, aumento da taxa de juros e a guerra comercial entre Estados Unidos e China, que modifica a demanda, causando retração no fluxo comercial e queda nas cotações de commodities. O Brasil precisa se movimentar rapidamente e criar meios e oportunidades em meio a tantas crises internas e externas para que em 2019, os impactos não sejam sentidos rapidamente pelos produtores nacionais, inviabilizando negócios e perdendo o “timing”.
Investimentos em infraestrutura e tecnologia, são pontos estratégicos e requisitados há décadas pela área de logística brasileira, sem resultados válidos; nossos portos estão em péssimo estado, com equipamentos obsoletos e sem capacidade de receber grandes embarcações. A malha ferroviária é praticamente inexistente, deixando para o transporte rodoviário toda a responsabilidade de carregar nosso potencial econômico comercial em estradas deterioradas, sem segurança e com preços abusivos de frete, alavancados pelos preços altos de manutenção, folha de pagamento e prazos cada vez menores de entrega, necessários para cobrir falhas e perda de tempo com burocracias desnecessárias e exigências abusivas em vários pontos do processo.
Reavaliar programas de incentivo, revisando o marco regulatório dos portos, eliminando o excesso de processos burocráticos e obrigações tributárias, investindo em sistemas com maior unificação das informações dos exportadores/importadores, acelerando as análises dos processos aduaneiros em qualquer porto/aeroporto, ajudaria o país a se tornar mais competitivo diante de outras potências exportadoras. O investimento em profissionais capacitados é decisivo para resistir a tantas mudanças econômicas, cambiais e legais que exigem atualizações constantes e uma percepção do comércio exterior brasileiro diferenciada.
Conte conosco para vencer os desafios dessa área
O conhecimento de regras e procedimentos, prazos e, principalmente, da legislação de cada país, é decisivo para não perder a vantagem estratégica conseguida em uma negociação durante o processo aduaneiro, já dificultada por todos os entraves aqui citados.
Nosso país tem como lição de casa, auxiliar as empresas brasileiras a se manter competitivas e lucrativas, promovendo novas oportunidades de negócios. A ZHYCRON tem a missão de auxiliar em todas as etapas dos processos, garantindo que as negociações acordadas entre exportador e importador sejam cumpridas dentro da legislação, no menor prazo, otimizando custos e sempre à disposição com um atendimento diferenciado, com profissionais comprometidos com a evolução do negócio do cliente.
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